A Ciência da Produtividade

Em vez de grandes softwares ou aplicações podemos usar a Ciência para sermos mais produtivos.

Uma noção importante que devemos ter é que a força de vontade não é suficiente por si só. Na verdade, alguns estudos levaram-nos à conclusão que é um bem esgotável.

Se nos convencermos a dar ainda mais de nós e não virmos resultados proporcionais a esse esforço podemos cair exactamente no pólo oposto ao dos nossos objectivos.

A primeira coisa que devemos fazer é “começar”. Parecendo totalmente óbvio, a maior parte das pessoas tem grande dificuldade neste primeiro passo optando por dedicar-se a tarefas menores que dão a sensação de que estamos a fazer algo de útil.

Isso é errado. Apesar de todos nos assustarmos com a dimensão da obra que temos pela frente, devemos realmente começar! Até porque os seres humanos sentem-se compelidos a terminar algo que começaram.

Em termos de gestão do tempo, vemos que as pessoas mais produtivas não espalham o trabalho intensivamente pelo dia todo, optando, pelo contrário, por se concentrarem nas tarefas mais difíceis divididas em pacotes. Cada pacote de trabalho e concentração dura cerca de 90 minutos e é intervalado por 15 a 20 minutos de descanso e relaxamento.

Isto requer disciplina e calendarização de tarefas, que se obtém declarando prazos finais e separando as tarefas por horários. Todo este sistema permite-nos avaliar posteriormente o que foi feito, facilitando um balanço efectivo daquilo que produzimos.

O seguinte vídeo afirma que o chamado multi-tasking (várias tarefas em simultâneo) é um mito e não nos torna mais produtivos.

Devemos listar o que queremos fazer no dia seguinte, para chegarmos frescos e determinados ao nosso trabalho, separando as tarefas por pedaços para acalmar o nosso cérebro acerca da obra final.

Com um objectivo claro e um planeamento definido, os nossos níveis de produtividade podem alcançar novos limites.

Vejam o vídeo em que este post se baseou aqui mesmo.

The Science of Productivity